Julie Larson-Green, a mulher que vai comandar o Windows

Com a saída de Steven Sinofsky, ela é o novo grande nome da Microsoft.
Julie Larson-Green, a mulher que vai comandar o Windows (Fonte da imagem: Reprodução/TheVerge)
O Tecmundo acabou de noticiar, mas, recapitulando, Steven Sinofsky optou por deixar a Microsoft. O executivo era o presidente da divisão Windows e construiu uma história de mais de 23 anos junto à empresa. Segundo um email mandado pelo próprios executivo aos funcionários, a sua saída é fruto da sua vontade de enfrentar novos desafios.
Para ocupar um cargo tão importante, é muito natural que alguém com muito tempo de casa fosse escolhido, ou seja, um veterano, como Sinofsky. E é aí que Julie Larson-Green entra na história, pois ela foi a escolhida para comandar toda a parte de software e engenharia de hardware do Windows — o que não é pouca coisa.

Mas e quem é ela?

Julie Larson-Green, a mulher que vai comandar o Windows (Fonte da imagem: Reprodução/VentureBeat)
Julie Larson-Green é uma antiga funcionária da Microsoft, que já conta com quase 20 anos de empresa. Ela começou a sua carreira na área da tecnologia depois de se formar em Administração de Negócios e conseguir um emprego em uma companhia chamada Aldus — fundada pelo criador do PageMaker.
Nessa época, Green trabalhava na área de suporte da empresa. Contudo, ela aprendeu sozinha a programar e fez o seu mestrado em Ciência da Computação. Em pouco tempo, ela começou a escrever seus próprios códigos e se tornou a chefe da área de desenvolvimento da Aldus.
Julie Larson-Green, a mulher que vai comandar o WindowsLogo da Aldus, primeira empresa na área da tecnologia que empregou Green.
Seis anos depois de entrar no seu primeiro emprego, Green largou tudo para entrar na Microsoft. Ela começou a trabalhar na área de programação de um software chamado Visual C++. Em pouco tempo, ela passou a colaborar com o design de interface da Microsoft, que é a parte do desenvolvimento que leva em consideração como a pessoa vai usar os programas feitos.
Por conta do seu bom desempenho, ela passou para projetos mais importantes e conquistou cada vez mais espaço dentro da Microsoft. A partir de 2005, Green começou a ser uma figura pública, representando a empresa em diversos tipos de evento e construindo a sua carreira como executiva.

A maneira como o Windows é feito pode mudar

Steven Sinofsky era considerado como aquele tipo de chefe rígido e que controla os colaboradores com mãos de ferro. Indo contra esse tipo de comportamento, é bem provável que Julie Larson-Green altere o modo como o trabalho acontece dentro da divisão do Windows.
Segundo depoimentos da própria executiva e o depoimento de outros funcionários da Microsoft, ela acredita que os funcionários devem colaborar uns com os outros — e não entrar em uma competição, como é comum em grandes companhias.
No entanto, há alguns colaboradores da Microsoft que enxergam a entrada da nova “manda-chuva” com olhos cheios de dúvidas. Isso acontece pelo fato de ela priorizar a maneira como as pessoas utilizam os softwares, o que pode dificultar o trabalho dos desenvolvedores ou considerá-lo secundário.
É claro que não há como ter certeza de quais vão ser os resultados, por isso, só podemos esperar para saber o que realmente vai acontecer.